Vidal também escreveu peças de teatro e roteiros para filmes de Hollywood
O americano Gore Vidal, escritor, romancista, ensaísta e roteirista de cinema, morreu na terça-feira (31) em sua casa em Los Angeles, nos Estados Unidos, aos 86 anos de idade, devido às complicações geradas por uma pneumonia, segundo veículos da imprensa americana.
Vidal é autor de grandes romances americanos, como Criação, Juliano, Apóstata e Hollywood, entre outras diversas obras. Como roteirista de cinema, Vidal escreveu os textos de Ben Hur, de 1959, Calígula, de 1979 e Paris Está em Chamas?, de 1966, e teve muito sucesso também como autor de peças de teatro. Candidato eterno ao Nobel da Literatura, Vidal era primo de Al Gore e meio-irmão de Jacqueline Kennedy.
Ao lado de Mailer e Truman Capote, também era tido como um dos melhores escritores e pensadores dos Estados Unidos.
Vidal foi um ávido escritor e frustrado político cuja produção literária girou em torno do romance histórico, da sátira sobre o estilo de vida dos americanos e da ficção científica. Em 1993, obteve o Prêmio Nacional do Livro dos Estados Unidos por seu ensaio "United States Essays, 1952-1992".
No campo da política, Vidal não conseguiu o mesmo sucesso.
Nos anos 60, teve um papel muito ativo dentro das fileiras mais liberais do Partido Democrata e se apresentou sem sucesso para o posto de congressista pelo estado de Nova York. Entre 1970 e 1972, presidiu o People's Party (de tendência liberal), e em 1982 se apresentou como senador pela Califórnia e ficou perto de conquistar uma cadeira no Congresso ao obter mais de 500 mil votos.
01 de agosto de 2012
REDAÇÃO ÉPOCA COM AGÊNCIA EFE
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