"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 1 de agosto de 2012

CONFIRMADO: TODOS OS PARLAMENTARES FORAM INFORMADOS SOBRE A INTERFERÊNCIA DA ONU NA QUESTÃO INDÍGENA

O advogado Celso Serra, sempre presente no Blog da Tribuna, nos manda uma informação muito relevante sobre a questão indígena, que vem sendo estudada em profundidade pela Maçonaria brasileira, através de sua loja mais tradicional, a Dous de Dezembro.

Serra, que coordena esses importantes estudos sobre a realidade brasileira, nos informa que a Maçonaria, na legislatura passada, que terminou em 2010, fez questão de enviar a todos os deputados e senadores os dois trabalhos já então realizados, sob os títulos “Amazônia – Soberania Nacional”
 -1 e 2).

Nesses estudos, a Maçonaria adverte os parlamentares para dois acordos internacionais aprovados pelo Brasil e que ameaçam a soberania nacional sobre as áreas indígenas.
O primeiro deles abordava um acordo sobre trabalho, preparado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e que se metia na questão indígena, mas foi aprovado com voto favorável do Brasil.
E o segundo se referia expressamente à Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, também aprovado nas Nações Unidos com apoio da delegação brasileira.

Assim, podemos agora garantir que todos os parlamentares, na legislatura passada, tiveram acesso aos dois tratados internacionais. Resta saber se algum deles teve a curiosidade de ler esses acordos e se interessou pelo assunto. Eis a questão.

Carlos Newton
01 de agosto de 2012

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