"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 1 de agosto de 2012

"THE ECONOMIST": BRASIL ESTÁ MAIS VULNERÁVEL À ÁREA DO EURO DO QUE OS EUA

O Brasil está mais vulnerável à crise da zona do euro do que estão os Estados Unidos, a China e a Índia, segundo cálculos da empresa de pesquisas Maplecroft publicados na revista The Economist.
A companhia elaborou um índice analisando a proximidade econômica de 112 países com a Europa. O Brasil ficou na 62ª posição.
O país mais vulnerável aos problemas econômicos na zona do euro é o Reino Unido, pelo fato de ter a região como seu principal parceiro e também porque seus bancos estão fortemente expostos a dívidas da comunidade que usa a moeda europeia.
Curiosamente, a Suíça, localizada entre as três maiores economias da zona do euro (Alemanha, França e Itália), aparece apenas em 21º do ranking, sendo menos vulnerável à crise da região do que, por exemplo, Marrocos ou Moçambique.
Os EUA estão em 63º lugar (logo abaixo do Brasil). A Índia aparece em 85º, e a China, em 112º.

01 de agosto de 2012
Sílvio Guedes Crespo - O Estado de São Paulo

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