Servidores
do Judiciário no DF deflagram paralisação às vésperas do julgamento do
mensalão
O Sindicato dos Servidores do Judiciário deflagra a
partir desta quarta-feira greve da categoria em todo Distrito Federal para
pressionar pela aprovação do projeto de reestruturação da carreira, que
garantirá aumentos e prevê reajuste médio de 36%, podendo chegar a 56% em alguns
casos, com impacto de R$ 7,8 bilhões.
O coordenadores do movimento estão otimistas porque os servidores estão insatisfeitos com a falta de negociação pelo governo. O movimento grevista será iniciado às vésperas do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas o sindicato nega que a intenção seja atrapalhar o julgamento.
- Não queremos atrapalhar qualquer julgamento para a sociedade. No caso do mensalão, os servidores já contribuíram muito e tem tem que julgar são os ministros - disse Jailton Assis, um dos coordenadores do Sindijus.
O presidente do STF, Ayres Britto, foi informado de que a greve teria início em reunião na noite de hoje, com sindicalistas, onde discutiram o andamento das negociações para o reajuste dos servidores.
Segundo Jailton, Ayres Britto compreendeu a atitude do sindicato, ponderou que o movimento ocorrerá em um período de muita tensão e fez apelo para que, durante o julgamento do mensalão, eles evitem o uso de buzinas nas proximidades do Supremo.
- Cercar o Supremo buzinando as vuvuzelas não me parece ser a melhor opção - disse Ayres Britto, segundo o sindicalista.
O coordenador do Sindijus admitiu que no STF ainda não há uma mobilização maior entre os servidores do Supremo para adesão à greve a partir de hoje. Segundo ele, o STF estava em recesso e só retoma os trabalhos hoje. Jailton Assis acredita que a adesão no STF seja maior no final desta semana, início da próxima.
O sindicalista afirma que o movimento está em fase de construção e começará mais forte em locais como o Tribunal Superior Eleitoral, que não parou em julho.
São Paulo e Mato Grosso estudam paralisação
De acordo com os sindicalistas, a decisão de entrar em greve foi tomada pelos sindicatos e pela Fenajufe ainda em junho, caso as negociações pela aprovação do projeto de cargos e salários não avançassem. Na noite de segunda-feira, acompanhados do presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, os sindicalistas pediram para que um representante da categoria participasse das conversas que ele está mantendo com o governo federal.
Segundo eles, Britto defendeu o reajuste e a necessidade de garantir, no Orçamento de 2013, recursos para que ele seja concedido.
- Mas não há acordo ainda e, por isso, a Fenajufe orientou para o início da greve em todo país. O DF começa dia primeiro, em São Paulo e Mato Grosso, no dia 8. Não nos sobrou alternativa a não ser deflagrar a greve, pela falta de negociação por parte do governo - afirmou José Carlos Oliveira, presidente da Fenajufe.
Ele também descarta que a paralisação esteja relacionada ao julgamento do mensalão:
- A decisão foi tomada muito antes e a intenção é parar em todo o país. Não há vínculo com esse ou aquele julgamento.
O Globo
O coordenadores do movimento estão otimistas porque os servidores estão insatisfeitos com a falta de negociação pelo governo. O movimento grevista será iniciado às vésperas do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas o sindicato nega que a intenção seja atrapalhar o julgamento.
- Não queremos atrapalhar qualquer julgamento para a sociedade. No caso do mensalão, os servidores já contribuíram muito e tem tem que julgar são os ministros - disse Jailton Assis, um dos coordenadores do Sindijus.
O presidente do STF, Ayres Britto, foi informado de que a greve teria início em reunião na noite de hoje, com sindicalistas, onde discutiram o andamento das negociações para o reajuste dos servidores.
Segundo Jailton, Ayres Britto compreendeu a atitude do sindicato, ponderou que o movimento ocorrerá em um período de muita tensão e fez apelo para que, durante o julgamento do mensalão, eles evitem o uso de buzinas nas proximidades do Supremo.
- Cercar o Supremo buzinando as vuvuzelas não me parece ser a melhor opção - disse Ayres Britto, segundo o sindicalista.
O coordenador do Sindijus admitiu que no STF ainda não há uma mobilização maior entre os servidores do Supremo para adesão à greve a partir de hoje. Segundo ele, o STF estava em recesso e só retoma os trabalhos hoje. Jailton Assis acredita que a adesão no STF seja maior no final desta semana, início da próxima.
O sindicalista afirma que o movimento está em fase de construção e começará mais forte em locais como o Tribunal Superior Eleitoral, que não parou em julho.
São Paulo e Mato Grosso estudam paralisação
De acordo com os sindicalistas, a decisão de entrar em greve foi tomada pelos sindicatos e pela Fenajufe ainda em junho, caso as negociações pela aprovação do projeto de cargos e salários não avançassem. Na noite de segunda-feira, acompanhados do presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, os sindicalistas pediram para que um representante da categoria participasse das conversas que ele está mantendo com o governo federal.
Segundo eles, Britto defendeu o reajuste e a necessidade de garantir, no Orçamento de 2013, recursos para que ele seja concedido.
- Mas não há acordo ainda e, por isso, a Fenajufe orientou para o início da greve em todo país. O DF começa dia primeiro, em São Paulo e Mato Grosso, no dia 8. Não nos sobrou alternativa a não ser deflagrar a greve, pela falta de negociação por parte do governo - afirmou José Carlos Oliveira, presidente da Fenajufe.
Ele também descarta que a paralisação esteja relacionada ao julgamento do mensalão:
- A decisão foi tomada muito antes e a intenção é parar em todo o país. Não há vínculo com esse ou aquele julgamento.
O Globo
01 de agosto de 2012
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