"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 1 de agosto de 2012

CRÍTICAS DO FMI E DO BIS SINALIZAM QUE OLIGARQUIA GLOBALITÁRIA DESEJA QUEIMAR O FILME DE DILMA E DO PT

Um sinal externo de que surpresas desagradáveis para a petralhada podem acontecer no tão aguardado julgamento do Mensalão, a partir de amanhã, no Supremo Tribunal Federal. A Oligarquia Financeira Transnacional já manda recados críticos sobre a economia brasileira – que só vai bem no discurso de propaganda oficial.

Como em todo lugar do mundo alguma coisa só muda politicamente tendo problemas econômicos como pano de fundo, é bom a patralhada ficar esperta para o começo de “viradas de mesa” – a partir das mais variadas “desculpas” (uma crise, um escândalo, e por aí vai).

Um dos tentáculos fortes do globalitarismo, o Fundo Monetário Internacional pegou ontem bem pesado com o Brasil.
Foi duríssimo o recado do FMI pregando que o rápido crescimento de crédito às famílias é um risco que precisa ser cuidadosamente monitorado. Mês passado, com menos alarde midiático que ontem, o BIS (o banco central dos bancos centrais, outro organismo do multaleteralismo globalitário) já tinha alfinetado a gestão econômica de Dilma Rousseff.
O BIS advertiu que o a expansão de crédito no Brasil tem levado a um boom imobiliário que ameaça repetir o cenário de colapso registrado nos últimos anos nos EUA, Irlanda ou Espanha.

Ontem, o FMI repetiu a mesma advertência de que havia sinais de pressões emergentes em alguns setores e classes de ativos, especialmente famílias endividadas e aumento dos preços dos imóveis em São Paulo e no Rio de Janeiro.

FMI e BIS praticamente repetem o mesmo discurso de alerta: a expansão de créditos está camuflando problemas.

Os dois organismos alegam que as contas do Brasil e de outros países emergentes são falsamente fortalecidas por booms potencialmente insustentáveis de crédito e ativos.

Corretos ou não, quando o FMI, BIS e demais esquemas da Oligarquia Financeira Transnacional começam a criticar o Brasil, tal postura tem uma interpretação cabível. Os esquemas globalitários, sentindo que têm seus interesses contrariados por aqui, começam uma campanha de desgaste contra o governo brasileiro.

Quando tal “campanha” começa, é o indicativo de que alguma surpresa (um desgaste politicamente produzido por algum escândalo de grandes proporções) pode acontecer. Assim funciona a prática da conspiração – que alguns inocentes inúteis pensam ser apenas uma “teoria”.

Se a gestão petralha estiver contrariando os interesses dos controladores globalitários, eles podem ser facilmente substituídos por outros que “façam direitinho o dever de casa”. E o momento não poderia ser mais propício para se criar um desgaste político fatal.


O argumento para derrubar quem está no poder pode surgir a partir do desdobramento do julgamento do mensalão. Ou da metástase gerada por um escândalo do Cachoeira (que até agora tem mantido o silêncio obsequioso para não arrassar a classe política e judiciária com a revelação do sistema mafioso do Governo do Crime Organizado).

Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
01 de agosto de 2012
ALERTA TOTAL

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