O ocaso político de duas estrelas petistas em São Paulo. Sílvio Pereira é persona non grata no PT e Professor Luizinho não se elegeu vereador
Silvinho acertou contas com a Justiça, não com o partido que ajudou a construir. Fez acordo com o Ministério Público, cumpriu 750 horas de serviço comunitário e está livre do mensalão. Para petistas, Silvinho cometeu um pecado maior, supostamente usando a função de articulador do PT e do governo Lula em benefício próprio. Silvinho se desfiliou do PT em 2005, quando o ex-tesoureiro Delúbio Soares foi expulso. Em 2001, Delúbio foi aceito de volta. Silvinho ensaiou pedir refiliação, mas foi dissuadido por ex-companheiros.
Professor Luizinho, na ocasião do escândalo, era líder do governo na Câmara. Foi poupado no Congresso, mas nunca mais se levantou como figura pública. Em 2008, depois de perder na disputa por uma vaga na Câmara de Vereadores, desistiu da política. Seu advogado, Pierpaolo Bottini, vai defender no STF que o dinheiro recebido da SMP&B, um cheque de R$ 20 mil, foi acordado entre Delúbio e um funcionário do gabinete de Luizinho, sem seu conhecimento.
O dinheiro, diz o advogado, serviu para que o funcionário, então dirigente local do PT no ABC, pagasse as despesas da confecção de camisetas para pré-candidatos a vereador em 2004.
Tatiana Farah - O Globo
01 de agosto de 2012
Antigas estrelas do PT e acusados no escândalo do mensalão, Professor Luizinho e Sílvio Pereira abandonaram a política ou foram abandonados por ela. Acusado de receber R$ 20 mil do valerioduto, Luizinho escapou da cassação na Câmara, mas não conseguiu sequer se eleger vereador em Santo André, no ABC Paulista, onde fez carreira. Depois de admitir que “ganhou” um Land Rover de uma fornecedora da Petrobras e pedir desfiliação do PT, Sílvio Pereira, o Silvinho, tornou-se persona non grata no partido.
Silvinho acertou contas com a Justiça, não com o partido que ajudou a construir. Fez acordo com o Ministério Público, cumpriu 750 horas de serviço comunitário e está livre do mensalão. Para petistas, Silvinho cometeu um pecado maior, supostamente usando a função de articulador do PT e do governo Lula em benefício próprio. Silvinho se desfiliou do PT em 2005, quando o ex-tesoureiro Delúbio Soares foi expulso. Em 2001, Delúbio foi aceito de volta. Silvinho ensaiou pedir refiliação, mas foi dissuadido por ex-companheiros.
Professor Luizinho, na ocasião do escândalo, era líder do governo na Câmara. Foi poupado no Congresso, mas nunca mais se levantou como figura pública. Em 2008, depois de perder na disputa por uma vaga na Câmara de Vereadores, desistiu da política. Seu advogado, Pierpaolo Bottini, vai defender no STF que o dinheiro recebido da SMP&B, um cheque de R$ 20 mil, foi acordado entre Delúbio e um funcionário do gabinete de Luizinho, sem seu conhecimento.
O dinheiro, diz o advogado, serviu para que o funcionário, então dirigente local do PT no ABC, pagasse as despesas da confecção de camisetas para pré-candidatos a vereador em 2004.
Tatiana Farah - O Globo
01 de agosto de 2012
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