"É
como se estivessem me elegendo vereador", diz ex-presidente na inauguração do
comitê de Marcos Cláudio
Apesar de
reclamar do inchaço no pescoço e voltar a ser incomodado pelas dores da bursite
no ombro direito, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpriu compromissos
nos últimos dois dias a fim de ajudar os candidatos do PT nas
eleições.
No domingo,
Lula entrou para valer na campanha a vereador do filho mais velho, Marcos
Claudio Lula da Silva, candidato do PT em São Bernardo do Campo. Ao participar
da inauguração do comitê, Lula pediu mais que votos.
"A eleição do Marcos é como
se vocês estivessem me elegendo vereador. Vamos colocar o Lulinha para ver se
ele faz na Câmara o que foi feito no País."
O coordenador
da campanha, Dirceu Marcos, disse que a imagem de Lula "será associada à do
Marcos na mesma medida de outros candidatos".
Em compensação, Lulinha terá
outras companhias de peso em seu palanque. A mãe, Marisa Letícia, quer
acompanhar o filho sempre que não estiver com o próprio Lula. E o prefeito de
São Bernardo, Luiz Marinho (PT), também terá Lulinha ao seu lado em boa parte
dos eventos da campanha à reeleição.
Lulinha é
filho de Marisa Letícia com o primeiro marido, morto em um latrocínio. Lula
assumiu a paternidade após se casar com Marisa. Em 2008, Lulinha não pôde sair
candidato por causa do grau de parentesco com o então presidente da
República.
Pescoço.
Ontem, Lula posou para fotos com candidatos petistas e aliados vindos de todo o
País, em um hotel na zona sul de São Paulo. Foram convidados 84 petistas e 34
apoiados pelo PT em capitais e cidades com mais de 150 mil
eleitores.
A três dias do
início do julgamento do mensalão, notou-se a ausência de João Paulo Cunha, um
dos 38 réus e candidato do PT em Osasco. Petistas negam que Cunha tenha faltado
para evitar constrangimentos.
Ontem, Lula
mostrou incômodo com o inchaço no pescoço, consequência da radioterapia para
combater um câncer na laringe. O ex-presidente fez uma sessão de fonoaudiologia
no próprio hotel antes das fotos.
01 de agosto de 2012
BRUNO BOGHOSSIAN, DAIENE CARDOSO e DÉBORA
ÁLVARES
O ESTADO DE
SÃO PAULO
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Outro Lula? Assim o país não aguenta! E nós muito menos!
O que pretende o 'diminutivo'? Não basta a fazenda, a gamecorp, o passaporte internacional (recentemente devolvido)... O que mais quer o 'diminutivo'? A Prefeitura de São Paulo, lá no futuro?
Pô! Será que ainda não pagamos o preço de cair no maior engôdo que esse país já viveu?
m.americo
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